quinta-feira, 17 de julho de 2025

Executado em Coronel Sapucaia, ao lado da esposa, era de Iguatu e cumpria pena por tráfico

Ele afirmou ao Ministério Público que pagou suborno a policiais para conseguir passar com a droga.

Francisco Willams da Silva, de 33 anos, executado junto com a esposa Camila Barros Barboza, de 35, no início da noite do último sábado (12), em Coronel Sapucaia, cumpria pena por tráfico de drogas em regime aberto.
O crime ocorreu em frente a uma loja de cosméticos no centro da  cidade mencionada, que faz fronteira com Capitán Bado.
Francisco era natural de Iguatu, Ceará e foi preso em 26 de maio de 2020, na BR-463, região de Ponta Porã, com 19 quilos de maconha que estavam sendo levados em um Citroen C3. No mês seguinte, foi denunciado pelo crime e logo depois sentenciado a cinco anos de prisão.
Entretanto, atualmente cumpria pena em regime aberto. Em maio deste ano foi autorizado a viajar para a cidade de Iguatu (CE).
Quando foi preso, Francisco contou em depoimento que havia sido contratado por um homem e foram juntos até o Shopping China onde encontraram outro veículo que levou seu carro. Ele estava no Paraguai quando carregaram o Citroen com a droga e então depois atravessou a fronteira com Ponta Porã.
Ele também afirmou ao Ministério Público que pagou suborno a policiais para conseguir passar com a droga, já que a fronteira estava fechada em decorrência da pandemia de covid-19.
Além dessa condenação, Francisco tinha passagens por estelionato, uso de documento falso e por integrar quadrilha ou bando em Iguatu, onde foi preso em flagrante em 2013 - e por roubo majorado em Cassilândia. Sobre Camila, não foram encontrados registros criminais.

O crime - Os dois tinham acabado de chegar em uma loja de cosméticos em um Jetta branco com placas de Fortaleza (CE) quando foram surpreendidos pelos atiradores. Francisco morreu no banco do motorista. Camila chegou a sair do carro, mas caiu na calçada e também morreu. Ainda não há detalhes sobre os matadores.

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