domingo, 20 de julho de 2025

Falso policial - Homem é preso por se passar por policial civil e agredir entregador por aplicativo

A vítima relatou que trabalhava como entregador e havia deixado a bicicleta para trás após ser abordado pelo suposto cliente, que o colocou à força em um carro e passou a agredi-lo.

Um homem foi preso na noite do último sábado (19), após se passar por policial civil e agredir um entregador por aplicativo na divisa entre os bairros Maraponga e Parangaba. A ocorrência foi atendida por uma equipe do 21º Batalhão da Polícia Militar.
De acordo com os policiais que patrulhavam a região, a viatura havia parado nas proximidades da companhia da PM quando um jovem, com sangramentos visíveis, se aproximou da equipe alegando ter sido sequestrado e agredido. A vítima relatou que trabalhava como entregador e havia deixado a bicicleta para trás após ser abordado pelo suposto cliente, que o colocou à força em um carro e passou a agredi-lo.
Pouco depois, o acusado também se aproximou dos policiais e se identificou como Francisco Wagner, afirmando ser policial civil. Ele alegou que havia solicitado uma entrega por aplicativo e que o entregador não teria realizado a entrega conforme o combinado. Segundo ele, a intenção era apenas resolver um suposto mal-entendido.
Diante da situação, as equipes da supervisão da Polícia Militar e da Polícia Civil foram acionadas. A ocorrência foi levada ao 30º Distrito Policial, onde a verdade veio à tona: Francisco Wagner não era policial.
Durante a verificação, a Polícia Civil constatou que o homem portava um distintivo, uma credencial e um brasão falsos da Polícia Civil. Além disso, dentro do carro dele foram encontrados dois simulacros de arma de fogo. Francisco Wagner já havia prestado serviços terceirizados ao Estado por cerca de 10 anos, mas atualmente está desempregado. Ainda não se sabe há quanto tempo ele vinha se passando por policial.
Após a confirmação das informações, o acusado foi encaminhado à Delegacia de Capturas, onde aguardará audiência de custódia. Ele deve responder pelos crimes de falsidade ideológica, lesão corporal leve e, possivelmente, sequestro, já que, segundo a vítima, foi forçado a entrar no carro e permaneceu sendo agredido enquanto o veículo circulava pelas ruas da Maraponga.
A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar se o homem já cometeu outros crimes se passando por agente de segurança.

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