O sargento é investigado pela suposta prática dos crimes de integrar organização criminosa armada e comércio ilegal de arma de fogo.
O Superior
Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a prisão do sargento Francisco Agildo de Souza, acusado de
negociar armas com líderes do Comando Vermelho (CV) no Ceará. O militar está
preso desde abril de 2024, o que para a defesa é um constrangimento ilegal
"não estando presentes os requisitos ensejadores da custódia cautelar
prisional".
A defesa do denunciado diz que os crimes a ele imputados não envolvem violência
ou grave ameaça e que o réu sofre com problemas de saúde.
EXTRAVIO DE ARMAS - No último
mês de junho, a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança
Pública e Sistema Penitenciário (CGD) instaurou conselho de disciplina contra
Francisco Agildo de Souza para apurar "a incapacidade deste para
permanecer nos quadros da Corporação Militar a qual pertence".
De acordo com a CGD, Agildo "supostamente, venderia armas e munições para
indivíduos diretamente ligados a uma facção criminosa na região de Chaval, no
Ceará, e, conforme manifestação registrada no Portal Ceará Transparente,
possuiria vários registros de Boletins de Ocorrência para 'justificar o
extravio doloso de armas de fogo', figurando ainda como um dos indiciados pela
Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas pela suposta prática dos
crimes de integrar organização criminosa armada e comércio ilegal de arma de
fogo".
O sargento foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) junto a
outras 24 pessoas, entre elas José Joaquim Benício Lopes, o 'Nem do Parazinho'
e João Vitor dos Santos, o 'Adidas', namorado de Francisca Valeska Pereira
Monteiro, mais conhecida como 'Majestade'.
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