terça-feira, 26 de agosto de 2025

CGD mantém decisão que demitiu policial militar acusado de participar de assalto em Fortaleza

 O ex-PM é acusado de participar de um assalto em Fortaleza no ano de 2022

O Conselho de Disciplina e Correição da CGD rejeitou o recurso da defesa e manteve a demissão de Iury Bonfim Ribeiro, por unanimidade dos votos

A demissão do soldado Iury Bonfim Ribeiro dos quadros da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foi mantida pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD). Ele é acusado de participar de um assalto, no Bairro de Fátima, em Fortaleza.
O Conselho de Disciplina e Correição da CGD rejeitou o recurso da defesa de Iury Bonfim, por unanimidade dos votos. Conforme publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) da última sexta-feira (22), o conjunto probatório do processo administrativo foi "suficiente para comprovar as transgressões disciplinares objetos da acusação" e os argumentos da defesa, "incapazes de modificar a decisão sancionatória".
Segundo o documento, o ex-PM ingressou com recurso contra a decisão da Controladoria "requerendo, em síntese, a declaração de não configuração de transgressão disciplinar de natureza grave, afastando-se qualquer medida exclusória das fileiras da Polícia Militar do Estado do Ceará. Como pedido subsidiário, requereu a reforma da decisão para que seja aplicada sanção mais branda em consonância com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade".

DEMISSÃO DOS QUADROS DA PMCE - A Controladoria Geral de Disciplina decidiu demitir Iury Bonfim Ribeiro dos quadros da Polícia Militar do Ceará no dia 28 de março deste ano, com a publicação no Diário Oficial de 14 de abril seguinte.
Conforme a decisão, "restou evidente que as provas nos autos foram suficientes para o convencimento da prática de transgressões disciplinares por parte do aconselhado, notadamente, pela transgressão compreendida como crime de receptação dolosa, tipificada no art. 180 do CPB".
O comportamento do militar, para a CGD, configurou "uma grave transgressão às normas e regulamentos que regem a conduta de um policial militar, demonstrando uma flagrante falta de ética profissional, integridade e a consequente incapacidade de permanecer na ativa da Polícia Militar do Estado do Ceará".
Iury Bonfim também responde a processos na Justiça Estadual por deserção. Em janeiro de 2025, a Polícia Militar o considerou como desertor, em razão dele ter se ausentado por dois dias seguidos de trabalho, depois de passar um mês em Licença para Tratamento de Saúde (LTS).

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