sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Chefe da GDE se identificava como policial militar e publicava fotos fardado e "de serviço"

 Ao todo, com a extração de dados dos aparelhos celulares e a investigação, 29 pessoas ligadas a GDE foram denunciadas pelo Ministério Público

Chefe da GDE usava fardamento da Polícia Militar do Ceará, documento funcional falsificado e se apresentava com policial em grupos de WhatsApp

Uma investigação da Polícia Civil identificou o homem apontado como chefe da facção Guardiões do Estado (GDE) e descobriu que o criminoso se passava por policial militar fazendo uso de documento funcional da Polícia Militar do Ceará, fardamento e se apresentava em grupos de WhatsApp para outros policiais como agente de segurança. O caso é descrito na denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). 
A Polícia Civil começou a investigar a GDE sob a morte de Thiago Barbosa Feitosa, o Xilito, em Fortaleza, e chegou William de Oliveira Silva, conhecido como cego ou ceguinho, que foi preso em 2024  como o mandante da morte de Xilito. Conforme o documento do MPCE, foram apreendidos ainda aparelhos celulares que William usava para tratar assuntos do tráfico de drogas, roubos e homicídios. Ao todo, com a extração de dados dos aparelhos celulares e a investigação, 29 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público. Conforme a denúncia, o homem era o chefe da organização criminosa e ocupava o cargo de sintonia geral, sendo responsável por comandar outros soldados (do crime), que também foram identificados como pessoas essenciais na organização criminosa. Depois da identificação dos criminosos, as condutas foram individualizadas e mandados de prisão e busca e apreensão foram expedidos pela Justiça culminando em uma operação nos dias 10 e 11 de julho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário