Ao todo, com a extração de dados dos aparelhos celulares e a investigação, 29 pessoas ligadas a GDE foram denunciadas pelo Ministério Público
Chefe da GDE usava fardamento da Polícia Militar do Ceará,
documento funcional falsificado e se apresentava com policial em grupos de
WhatsApp
Uma investigação da
Polícia Civil identificou o homem apontado como chefe da facção Guardiões do
Estado (GDE) e descobriu que o criminoso se passava por policial militar
fazendo uso de documento funcional da Polícia Militar do Ceará, fardamento e se
apresentava em grupos de WhatsApp para outros policiais como agente de
segurança. O caso é descrito na denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará
(MPCE).
A Polícia Civil começou a investigar a GDE sob a morte de Thiago Barbosa
Feitosa, o Xilito, em Fortaleza, e chegou William
de Oliveira Silva, conhecido como cego ou ceguinho, que foi preso em
2024 como o mandante da morte de Xilito. Conforme o documento do
MPCE, foram apreendidos ainda aparelhos celulares que William usava para tratar
assuntos do tráfico de drogas, roubos e homicídios. Ao todo, com a extração de
dados dos aparelhos celulares e a investigação, 29 pessoas foram denunciadas
pelo Ministério Público. Conforme a denúncia, o homem era o chefe da organização
criminosa e ocupava o cargo de sintonia geral, sendo responsável por comandar
outros soldados (do crime), que também foram identificados como pessoas
essenciais na organização criminosa. Depois da identificação dos criminosos, as
condutas foram individualizadas e mandados de prisão e busca e apreensão foram
expedidos pela Justiça culminando em uma operação nos dias 10 e 11 de julho.
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