quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Expulsão de moradores por facções está se tornando prática comum no Ceará

                 O caso mais recente ocorreu na sede de Maranguape

A expulsão de moradores de comunidades carentes dominadas por organizações criminosas tornou-se uma triste realidade no Ceará. Na capital, na Região Metropolitana e no interior do estado, o crime organizado atua sempre de forma semelhante, configurando um problema que parece insolúvel, mesmo com a presença de forças de segurança tentando convencer as pessoas a retornarem para suas casas.
Na maioria das vezes, prevalece o medo imposto pelo crime, em vez da confiança nas autoridades. Depois da recente expulsão de famílias do bairro Dom Expedito, em Sobral, agora foi a vez de um morador de Maranguape, no bairro Outra Banda. Após ter sua casa invadida e roubada, ele foi obrigado a abandonar o imóvel para não ser morto.
Situações semelhantes já ocorreram em Fortaleza, no bairro Vila Velha, e, mais recentemente, em Uiraponga, no município de Morada Nova. Em todos os casos, os imóveis não voltaram a ser habitados.
Esse fenômeno atinge também agentes de segurança: policiais civis, militares e até oficiais do Corpo de Bombeiros já foram ameaçados e obrigados a deixar suas residências, em áreas dominadas por facções criminosas, que impõem suas próprias regras mesmo diante de agentes de segurança e da presença policial. Em Maranguape a Polícia Civil investiga ação de grupos responsáveis por expulsar moradores em Guabiraba, na zona rural e na sede, no bairro Outra Banda.

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