O caso mais recente ocorreu na sede de Maranguape
A expulsão de
moradores de comunidades carentes dominadas por organizações criminosas
tornou-se uma triste realidade no Ceará. Na capital, na Região Metropolitana e
no interior do estado, o crime organizado atua sempre de forma semelhante,
configurando um problema que parece insolúvel, mesmo com a presença de forças
de segurança tentando convencer as pessoas a retornarem para suas casas.
Na maioria das vezes, prevalece o medo imposto pelo crime, em vez da confiança
nas autoridades. Depois da recente expulsão de famílias do bairro Dom Expedito,
em Sobral, agora foi a vez de um morador de Maranguape, no bairro
Outra Banda. Após ter sua casa invadida e roubada, ele foi obrigado a abandonar
o imóvel para não ser morto.
Situações semelhantes já ocorreram em Fortaleza, no bairro Vila Velha, e,
mais recentemente, em Uiraponga, no município de Morada Nova. Em todos os
casos, os imóveis não voltaram a ser habitados.
Esse fenômeno atinge também agentes de segurança: policiais civis, militares e
até oficiais do Corpo de Bombeiros já foram ameaçados e obrigados a deixar suas
residências, em áreas dominadas por facções criminosas, que impõem suas
próprias regras mesmo diante de agentes de segurança e da presença policial.
Em Maranguape a Polícia Civil investiga ação de grupos responsáveis por
expulsar moradores em Guabiraba, na zona rural e na sede, no bairro Outra
Banda.
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