A defesa dos dois apontava que a decisão da Justiça havia sido incorrida em “nulidade, omissões e contradição”.
Glêdson e Tarso foram condenados por abuso de poder político
nas eleições do ano passado
A Justiça Eleitoral
manteve, nesta quinta-feira (31), a decisão que determinou a cassação dos
mandatos do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), e do
vice-prefeito, Tarso Magno (Podemos), após seus advogados de defesa entrarem
com recurso para mudar a medida, na quarta-feira (30).
A defesa dos dois apontava que a decisão da Justiça havia sido incorrida em
“nulidade, omissões e contradição”. Ao todo, os embargantes elencaram quatro
pontos para que a decisão fosse derrubada.
Por fim, os advogados, de acordo com o texto dessa quinta, queriam que fosse
“reconhecida, preliminarmente, a nulidade da sentença, por configurar decisão
surpresa”.
ENTENDA A CONDENAÇÃO - Glêdson e Tarso foram
condenados por abuso de poder político nas eleições do ano passado. O Juiz
Gustavo Henrique também tornou o prefeito inelegível por oito anos.
O processo que levou a inelegibilidade do prefeito foi movido pela
coligação derrotada na cidade, encabeçada pelo deputado estadual Fernando
Santana (PT).
Na acusação do parlamentar, a gestão de Juazeiro do Norte, sob comando de
Glêdson, teria realizado um aumento sem justificativa dos gastos com a aquisição
de aparelhos auditivos, óculos e cestas básicas durante o ano eleitoral.
Com a comprovação dessas acusações, o juiz determinou que sejam realizadas
novas eleições para os cargos de prefeito e vice-prefeito do Município de
Juazeiro do Norte, “tendo em vista que os ilícitos perpetrados macularam a
legitimidade do pleito”.
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