A pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (20), mostra
uma oscilação nos índices de avaliação do governo Lula (PT). A desaprovação recuou dois pontos percentuais e está agora em 51%,
enquanto a aprovação subiu três pontos e alcançou 46%. A margem de erro do
levantamento é de dois pontos para mais ou para menos, o que coloca os números
em patamar de relativa estabilidade.
De acordo com a sondagem, 3% dos entrevistados afirmaram não saber ou não
responderam à pesquisa. Em julho, esse
percentual era de 4%.
Os novos números indicam que a diferença entre aprovação e desaprovação é a
menor registrada desde janeiro de 2025, quando havia um empate técnico: 49%
desaprovavam e 47% aprovavam a gestão do presidente.
A melhora nos índices de aprovação é resultado da reação do governo ao tarifaço
de 50% imposto Trump aos produtos brasileiros, que passou a vigorar no último
dia 6, e da queda dos preços dos alimentos.
De acordo com a pesquisa, para 48% dos eleitores, Lula e o PT estão fazendo o
que é mais certo, percentual acima do registrado na edição anterior, de 44%. E,
para 28% dos entrevistados, Bolsonaro e seus aliados é que têm razão. Outros
15% acham que ninguém está certo nessa guerra tarifária e de versões.
DISTANCIANAMENTO - O maior distanciamento
entre os dois indicadores ocorreu em maio deste ano, quando a desaprovação
atingiu 57% e a aprovação ficou em 40%, marcando uma diferença de 17 pontos. Desde
então, a curva começou a se movimentar em direção a um cenário mais
equilibrado.
Na pesquisa anterior, realizada em julho, a desaprovação estava em 53% e a
aprovação em 43%, o que já sinalizava um recuo no limite da margem de erro.
Agora, o mesmo movimento se repete, consolidando uma tendência: queda contínua
da desaprovação e crescimento gradual da aprovação.
PERFIL DA PESQUISA - O Instituto Quaest
ouviu, entre os dias 13 e 17 de agosto, 12.150 pessoas. A pesquisa tem uma
margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o índice de
confiança é de 95%.
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