Carlos Ritchely de Souza Lopes teria sido atingido após tentar fugir correndo no momento em que o xadrez da viatura foi aberto - Ele morreu no IJF.
A Controladoria Geral
de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD)
instaurou conselho de disciplina para apurar a conduta do policial militar André Luiz Almeida de Oliveira. Ele é
investigado por balear Carlos Ritchely
de Souza Lopes, de 34 anos, na cabeça no dia 24 de julho passado - o homem
viria a morrer um dia depois. Carlos Ritchely havia sido preso em Caucaia, na
Região Metropolitana de Fortaleza, por força de mandado de prisão preventiva.
Ele estava algemado e teria tentado fugir correndo após desembarcar
da viatura, já em frente à Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), para onde
era conduzido pelos PMs.
A portaria de instauração do conselho de disciplina foi publicada na
edição desta quarta-feira, 27, do Diário Oficial do Estado. O texto informa que
Carlos Ritchely chegou a ser socorrido ao Instituto Dr. José Frota (IJF), mas
não resistiu. Já o cabo Almeida apresentou-se espontaneamente após a ocorrência
à Coordenadoria de Polícia Judiciária Militar e Disciplina (CPJMD/PMCE), tendo
sido liberado em seguida. Por meio do 34º Distrito Policial, a Polícia Civil do
Ceará (PC-CE) instaurou inquérito para investigar o caso. Os PMs que integravam
a composição que, ao lado de Almeida, conduzia Carlos Ritchely, afirmaram que
havia sido o cabo o encarregado de abrir o xadrez da viatura para entregar o
preso à Decap.
Conforme os depoimentos, Carlos Ritchely correu após a abertura da porta. O
subtenente que comandava a equipe afirmou ter ouvido apenas um tiro. Ele
acrescentou que acredita que Carlos Ritchely veio a cair a uma distância de 10
metros da viatura. Após o disparo, os PMs disseram ter colocado o preso na
parte de trás da viatura e o encaminhado imediatamente ao IJF.
Vítima respondia por tentativa de homicídio. Contra Carlos Ritchely, havia um
mandado decorrente de condenação não transitada em julgado. Ele havia sido
sentenciado a 10 anos, 2 meses e 12 dias de prisão por uma tentativa de
homicídio ocorrida em 1º de agosto de 2009.
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