A advogada foi presa no Ceará em 2023, alvo da Operação
Sarmat e sob suspeita de praticar o tráfico interestadual de drogas
A Justiça do Ceará
decidiu revogar o monitoramento eletrônico e a prisão domiciliar da advogada Wanessa Kelly Pinheiro Lopes, acusada
de se aliar a um traficante de cocaína e manter envolvimento com a facção
criminosa carioca Comando Vermelho (CV).
A defesa da ré pediu a flexibilização da prisão domiciliar. O Ministério
Público do Ceará (MPCE) foi contra o pedido, mas os juízes da Vara de Delitos
de Organizações Criminosas entenderam que não existem mais motivos para manter
a medida cautelar.
A determinação é que o monitoramento eletrônico seja encerrado e Wanessa
entregue a tornozeleira à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
VÍNCULO COM O COMANDO VERMELHO - Wanessa teria se valido da advocacia para integrar o grupo e se aliar a
um traficante da fronteira entre Brasil e Bolívia. A Polícia chegou ao nome da
advogada a partir de uma investigação iniciada no ano de 2021.
O Ministério Público do Ceará aponta que Wanessa "atuava facilitando a
comunicação entre indivíduos soltos e reclusos no sistema penitenciário, além
de efetuar diversas transações financeiras com membros da referida organização".
A advogada foi presa no Ceará em 2023, alvo da Operação Sarmat e sob
suspeita de praticar o tráfico interestadual de drogas.
Na época, a mulher foi apontada pela Polícia Civil do Ceará como
responsável pelo envio de grande quantidade de cocaína da região do Norte do
Brasil para o Ceará.
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