O incidente ocorreu na mesma vila de casas onde, em outubro, um entregador de 31 anos e seu sobrinho, de 4 anos, foram assassinados a tiros, na zona rural de Sobral.
Antônio Ladimir e seu sobrinho, Enzo Gabryel, foram mortos a tiros em
Sobral
Dois homens morreram em
confronto com a Polícia Militar na tarde desta quarta-feira (5) no distrito de
Rafael Arruda, em Sobral, na região norte do Ceará. As mortes ocorreram na
mesma vila de casas onde, em outubro, um entregador de 31 anos e seu sobrinho,
de 4 anos, foram assassinados a tiros. Diante dos episódios de violência,
moradores começaram a abandonar as casas por medo.
O distrito de Rafael Arruda, em Sobral, é uma área predominantemente rural, a
cerca de 30 quilômetros de distância da sede do município, que é o quarto maior
do Ceará. O distrito fica próximo aos limites de Sobral com os municípios de
Mucambo e Frecheirinha, uma área que está sendo disputada pelas facções Comando
Vermelho (CV) e Terceiro Comando Puro (TCP).
Os dois homens mortos em confronto com a Polícia estavam escondidos em uma vila
de casas, localizada à beira de uma estrada, que foi sendo desocupada nos dias
seguintes aos assassinatos da criança Enzo Gabryel e seu tio, Antônio Ladimir.
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que recebeu informações de que
integrantes de um grupo criminoso estavam escondidos nesta quarta-feira (5) em
uma casa do distrito de Rafael Arruda.
Quando os agentes chegaram, os suspeitos tentaram fugir e houve uma troca de
tiros que terminou os dois suspeitos acabaram baleados. Eles chegaram a ser
socorridos para o hospital do município de Mucambo, mas não resistiram.
Conforme apuração, os dois mortos pela Polícia estavam traficando drogas no
local e agiam como "seguranças" da facção, monitorando o movimento de
quem vai e vem. Com eles, a foram encontrados dois revólveres, sendo um calibre
.38 e outro .32, além de papelotes de maconha e crack.
A casa onde os homens estava faz parte da pequena vila de casas onde Ladimir e
Enzo foram mortos. São mais de dez casas conjugadas. Conforme vizinhos
relataram, após o crime, em outubro, os moradores da vila começaram a deixar o
local aos poucos ao longo das últimas semanas.
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