segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Justiça decreta prisão preventiva de suspeitos de 'arrombar' banco no Ceará

 Dos cinco presos, dois eram de Rondônia, dois de Pernambuco e um PM do Ceará

O alarme da agência tocou durante a invasão e a Polícia Militar foi acionada

Os cinco homens presos por suspeitas de tentarem arrombar uma agência do Banco do Brasil na madrugada do último sábado (1º) em Missão Velha, no interior do Ceará, tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva.
Entre os presos está o policial militar cearense Rogério Luis dos Santos; os pernambucanos Ismael Pereira Cruz e Ítalo Sanziarai Neves Rodrigues; e os rondonienses Ueslei Melo Castelo Branco e Jhone Madson Andrade Melo.
Os homens foram autuados em flagrante por tentativa de furto qualificado, associação criminosa, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e porte ilegal de arma de fogo.
A decisão da Justiça busca evitar a prática de outros crimes pelos infratores, além de a prisão preventiva ser mais adequada à gravidade dos crimes praticados.
O fato de Rogério Luis dos Santos ser policial militar agrava ainda mais a situação, já que ele utilizou de conhecimentos prévios da atividade policial para a prática de crimes e traiu a confiança depositada pela população nas instituições de segurança pública. A Justiça analisa que a conduta do PM contribui para o descrédito das forças policiais.

Antecedentes criminais - De acordo com o relatório policial, o PM Rogério Luis dos Santos já responde por outro crime - o homicídio de um jovem, motivado por ciúmes e vingança. Ele também já respondeu por posse irregular de arma de fogo e tráfico de drogas.
Já nos antecedentes criminais de Jhone Madson Andrade Melo, constam crimes como roubo a estabelecimento comercial e posse de entorpecentes.
O pernambucano Ítalo Sanziarai Neves Rodrigues, atualmente, cumpria pena em regime aberto por tráfico de drogas, roubo e organização criminosa.
Ueslei Melo Castelo Branco está cumprindo pena em regime fechado, mas em situação de livramento condicional - etapa de preparação para a soltura plena -, que deve ser revogada após o cometimento desse novo delito. Os crimes que o levaram à prisão foram uso de identidade falsa, roubo, furto e lesão corporal.
Ismael Pereira Cruz não possui antecedentes criminais no Sistema de Informações Policiais (SIP).

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