Jangledson de Oliveira, o 'Nem da Gerusa', um dos criminosos
mais procurados do Ceará, foi preso na Bolívia
Um dos criminosos mais
procurados do Ceará, Jangledson de
Oliveira, conhecido como "Nem da Gerusa", foi preso nesta
quinta-feira (13) na Bolívia em uma operação da Polícia Civil cearense em
parceria com as forças de segurança bolivianas.
O homem de 37 anos tinha nove mandados de prisão em aberto. Ele foi encontrado
na cidade de Guayaramerin, localizada na fronteira com o Brasil, de frente ao
município brasileiro de Guajará-Mirim, em Rondônia. A captura foi realizada por
agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) do
Ceará.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS), "Nem da Gerusa” tem passagens por
homicídio, além de ter antecedentes por roubo, integrar organização criminosa,
associação criminosa e crimes de trânsito. O homem é investigado por ter
participado de diversos homicídios nas cidades de Maracanaú, Itarema, Eusébio e
Aquiraz.
Em 2016, ele fugiu de um presídio em Natal, no Rio Grande do Norte, junto a
outros 45 detentos. No ano seguinte, em Maracanaú, ele matou a tiros em 2017 o
ex-sogro, Francisco Luciano Ferreira Gadelha, um subtenente da reserva do Corpo
de Bombeiros.
Ele é acusado de ter ordenado a morte do casal Sheldon Luiz de Castro Ângelo e
Leidiane de Sousa Vieira, em setembro de 2020, no Eusébio. Conforme as
investigações, os dois teriam sido mortos após perder um carregamento de drogas
que pertencia ao grupo criminoso de Nem. O casal foi submetido ao "tribunal do crime", teve os dedos
decepados e só depois foi morto.
Ainda conforme investigações, o indivíduo já passou por diversas organizações
criminosas e, atualmente integra a facção carioca Comando Vermelho (CV). De
acordo com a polícia, Jangledson fugiu para a Bolívia com o intuito de
facilitar o tráfico internacional e o fornecimento de drogas no Ceará.
Conforme os levantamentos policiais, antes de ir para a Bolívia, Jangledson
esteve na Venezuela, voltou ao Brasil e se escondeu em comunidades do Rio de
Janeiro. De lá, ele era responsável por comandar a execução de crimes no Ceará.
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