A psicóloga Karine Gonçalves Luciano de Barros, de 37 anos –
A policial Larissa Gomes da Silva, de 26 anos e a vendedora Jhessilane Silva,
de 24 anos, foram vítimas de feminicídio em 2025
O Ceará registrou 44
feminicídios até o dia 12 de dezembro deste ano. É o maior número desde 2018,
quando este tipo de crime passou a ser contabilizado nas estatísticas da
Secretaria da Segurança.
O número não é oficial, pois a SSPDS contabilizou até o momento os casos de
janeiro a novembro, que chegam a 42 feminicídios. No entanto, uma fonte relatou
que os feminicídios no Estado podem chegar a 50 casos até a primeira quinzena
de dezembro.
A maioria dos crimes de 2025 ocorreram no primeiro semestre, quando 24 mulheres
foram assassinadas no Estado no contexto de violência doméstica ou em aversão
ao gênero da vítima.
O número de crimes de feminicídio deste ano superou todos os anos anteriores e
representa um aumento de 7,3% em comparação com 2024, quando 41 mulheres foram assassinadas
durante o período.
Conforme os dados da Superintendência de Pesquisa e Estratégia (Supesp), a
maioria das vítimas de feminicídio tinham entre 24 a 29 anos. Elas foram
assassinadas com arma branca, seguida de arma de fogo e outros meios.
Balanço de prisões - A Secretaria da
Segurança informou que entre janeiro e novembro de 2025, foram realizadas 68
prisões por crimes de feminicídio, incluindo prisões em flagrante e cumprimento
de mandados judiciais.
Segundo a pasta, a quantidade de presos este ano representa um aumento de 41,7%
em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registradas 48 prisões.
Em relação à Lei Maria da Penha, que combate à violência doméstica e familiar
contra a mulher, foram registradas 24.436 denúncias, que resultaram em 3.580
capturas em flagrante no Ceará nos 11 primeiros meses.
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