quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

IGUATU - PF prende dois homens com R$ 400 mil em espécie suspeitos de participar em fraudes de licitações

 A suspeita é que o dinheiro seja proveniente de um esquema usado para desviar verbas federais da merenda escolar

Dupla é presa pela PF com R$ 400 mil em espécie dentro de carro em Iguatu

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (30) dois homens que estavam transportando R$ 400 mil em espécie no município de Iguatu, no centro-sul do Ceará. A suspeita é que o dinheiro seja proveniente de um esquema de fraudes de licitações usado para desviar verbas federais da merenda escolar. A PF não deu mais detalhes sobre o esquema.
A corporação informou que estava em Iguatu realizando investigações para apurar a existência de um suposto grupo criminoso responsável por desviar recursos públicos federais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que deveriam ir para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
A suspeita é que o grupo fraudava as licitações através do direcionamento dos resultados para empresas específicas. Eles utilizavam empresas para obter contratos com diversos municípios do Ceará e lavar o dinheiro. Enquanto estavam em Iguatu, os policiais receberam informações de que os dois indivíduos estavam transportando o valor de R$ 400 mil.
Segundo a PF, um dos indivíduos abordados, inclusive, já vinha sendo investigado por participação no grupo criminoso e atuação direta na lavagem de dinheiro proveniente dos contratos obtidos por meio do esquema.

Mais de R$ 400 mil foram apreendidos pela PF com dupla em Iguatu

A corporação afirmou que, quando os dois foram abordados, deram justificativas diferentes para a origem do dinheiro e qual o destino da quantia. A PF disse também que eles "não apresentaram justificativa razoável" do porquê não movimentaram a quantia pelo sistema bancário.
A suspeita da Polícia Federal é que o dinheiro apreendido em Iguatu tem origem na lavagem de dinheiro proveniente de desvios dos recursos públicos federais. A corporação, no entanto, não detalhou em quais cidades o esquema funcionava nem quais são os envolvidos.
Os suspeitos foram levados para a Delegacia da Polícia Federal em Juazeiro do Norte e podem responder pelos crimes de desvio de recursos públicos, fraude em licitações, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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