O sargento é um dos denunciados pelo assassinato
O caso passou a ser investigado no DHPP
A Justiça determinou a
prisão do sargento da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Everaldo Moreira Florêncio. O agente é acusado por um crime de
homicídio e, conforme documentos, tentou interferir no processo colocando a
instrução criminal em risco.
O policial teria
ameaçado pelo menos uma testemunha do caso do assassinato da vítima Weider Pereira de Oliveira. O
Ministério Público do Ceará (MPCE) pediu a prisão preventiva do réu e o juiz da
1ª Vara Criminal de Quixadá decretou a prisão.
Há informações de que ficou constatado que o chip do celular utilizado para
mandar mensagens ameaçando uma testemunha era do PM.
'TEU DIA TÁ CHEGANDO' - A testemunha teria
recebido ameaças via Whatsapp. Em uma das ocasiões de audiência de instrução
presencial, a assistência de acusação destacou que as testemunhas preferiam ser
ouvidas por videoconferência indicando que elas se sentiam constrangidas na
presença dos réus.
Em março de 2023, as mensagens foram encaminhadas no Whatsapp: "Teu dia tá chegando e da tua raça
todinha. Vou mandar tudo pra vala do jeito que fiz com esses dois vagabundos.
Tu tá confiando na Justiça. Ela não vai dá a vida a tua não... Vai ser um por
um".
INVESTIGAÇÃO COMPLEXA - De acordo com a
acusação, o assassinato aconteceu em decorrência de uma sequência de episódios,
iniciada ainda no ano de 1999.
Everaldo Moreira foi denunciado junto a James de Oliveira Bandeira pela
morte de Weider. A dupla também é acusada de outro homicídio, o qual também
teria participado James, além do irmão de Everaldo, o também sargento PM
Edwardes Moreira Florêncio e o pai deles Edivardo Florêncio de Almeida. Ambos os crimes aconteceram em
Banabuiú, no ano de 2018.
FICHA CRIMINAL - Na ficha do policial Everaldo Moreira Florêncio há ainda antecedentes por um crime de corrupção passiva. De acordo com denúncia feita pelo Ministério Público do Ceará, em 2015, o PM apreendeu uma arma de fogo, mesmo estando de licença para tratamento de saúde e ordenou ao suspeito de portar a arma que pagasse R$ 500 para não ser denunciado.
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