sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Policial que atirou e matou companheira militar é preso suspeito de feminicídio

Soldado Joaquim Filho foi baleado na perna durante bate-boca com a companheira, que também é militar, e é suspeito de matá-la - Ele estava hospitalizado sob escolta policial e foi detido após receber alta.

A policial Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, morreu após trocar tiros com o companheiro, o soldado Joaquim Filho, durante uma discussão no Eusébio

O soldado Joaquim Filho foi preso nesta quinta-feira (4) por suspeita do feminicídio da companheira, a policial Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, que morreu após ser baleada pelo agente na última quarta-feira (3), na cidade do Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza.
O militar também foi atingido por um disparo, que alega ter sido dado por Larissa durante uma discussão do casal.
Conforme a Polícia Militar, Joaquim já recebeu alta e foi apresentado à Coordenadoria de Polícia Judiciária Militar e Disciplina, onde foi autuado por dois crimes.
"A autuação ocorreu pelos crimes de feminicídio, combinado com crime militar, tendo em vista que a conduta foi praticada por militar da ativa contra outra militar da ativa. Após os procedimentos cabíveis, ele foi transferido para o Presídio Militar, no qual permanece recolhido e à disposição da Justiça".
Larissa e Joaquim se conheceram durante o curso de formação da PM. Eles estavam juntos há quatro anos. O relacionamento do casal de policiais era marcado por agressões do militar contra a companheira, segundo familiares e amigos.
A jovem deixou três filhos pequenos, de um relacionamento anterior. Ela era descrita pelos colegas de farda e familiares como uma pessoa "sonhadora, dedicada e assídua".

Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, era soldada da Polícia Militar do Ceará desde 2022

A policial Larissa Gomes, que morreu durante uma discussão com o companheiro também militar, deixa três filhos pequenos

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