
Os detentos cuidam de uma criação de abelhas e podem vender o mel produzido no local
Dentro do Presídio da Polícia Militar Romão Gomes, localizado na zona norte da capital paulista, não é apenas o acusado de matar a advogada Mércia Nakashima que atende pelo nome de Mizael. Assim também é chamado o cachorrinho que circula pela área conhecida como Recanto dos Colibris, espécie de minifazenda que funciona dentro do centro de detenção. Os presos que trabalham ali garantem que tudo não passa de coincidência e que o nome do animal foi dado antes da chegada de Mizael Bispo. O policial militar reformado foi encaminhado ao presídio depois de se entregar à Justiça no dia 24 de fevereiro.
Com selo ISO 9001, o presídio é considerado modelo. A corporação faz questão de reforçar isso e conta que os detidos no local têm índice de reincidência no crime “quase nulo”. O Romão Gomes abriga militares que aguardam julgamento e aqueles que já foram condenados. Todo o esquema de funcionamento é fundamentado na ideia de devolver a liberdade gradualmente aos presos, que vão avançando nos chamados “estágios” à medida que apresentam bom comportamento. Há muita oferta de trabalho lá dentro, inclusive em empresas particulares que mantém oficinas com variadas finalidades (produção de lâmpadas, casinhas de cachorro, ferramentas etc).
Mizael Bispo se entregou à Justiça mais de um ano após ter sua prisão decretada
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