A estrutura antiga do matadouro de Orós será transformada em um centro de coleta seletiva e de reciclagem, já que o local foi interditado pela Semace.
Há cerca de um ano, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) interditou o matadouro público da cidade de Orós por causa de precariedade no funcionamento e poluição ao meio ambiente.
No ano passado, outras unidades municipais de abates foram fechadas nas cidades de Cariús e Iguatu. A ação dos fiscais da Semace mostra que na maioria das cidades do Interior os matadouros funcionam sem atender as exigências de normas ambientais e de vigilância sanitária.
Em decorrência do fechamento da unidade de Orós, o abate foi transferido para a vizinha cidade de Icó. De acordo com o secretário de Infraestrutura de Icó, Dácio Pinto, são abatidos em média 15 animais por semana.
Ainda segundo Dácio Pinto, o matadouro de Icó é antigo, apresenta deficiências e mantém o sistema inadequado de abate com uso do chucho. "A unidade dispõe de médico veterinário, é limpa e as vísceras são tratadas fora", disse. "A partir do novo matadouro teremos melhores condições de funcionamento".
Fechado
A Prefeitura de Orós esclarece que o matadouro público foi fechado por ter sido construído, em gestões passadas, em um local impróprio para a atividade, uma vez que se encontra próximo às margens do Rio Jaguaribe, sendo um poluidor em potencial e podendo agredir o meio ambiente e oferecer riscos à saúde da população.
Outras cidades
O matadouro público da cidade de Cariús, também localizada na região Centro-Sul, foi interditado por fiscais da Semace, no ano passado. De acordo com a vistoria dos técnicos, a unidade funcionava sem licença ambiental e causava poluição, cujos dejetos eram despejados diretamente no leito do Rio Cariús, um dos afluentes do Rio Jaguaribe.
O abate dos animais passou a ser realizado na vizinha cidade de Tarrafas.
Reforma
Em Jucás, o matadouro passa por reforma e por enquanto a matança dos animais é feita na cidade de Saboeiro.
O moderno abatedouro de Iguatu será inaugurado em breve e, por enquanto, os animais são abatidos em Quixelô.
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