A mulher que ficou em cárcere privado por 17 anos, após ter sido sequestrada pelo padrasto na saída da escola, em Porto Alegre, quando tinha apenas 11 anos, só teve coragem de procurar a polícia porque a filha mais nova, de 10 anos, teria sido abusada pelo meio-irmão.
A vítima, hoje, está com 28 anos. A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (19), em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Santos, de 57 anos, suspeito de raptar a enteada e a manter em cárcere privado por 17 anos. Ele fugiu com a vítima de Porto Alegre, em 1995, quando ela tinha só 11 anos, e a trouxe para o Rio, de caminhão. Nesse tempo ele a manteve refém e teve três filhos com ela.
Ele cumpre prisão temporária por estupro, cárcere privado e lesão corporal qualificada. Ele é acusado de raptar, em 1995, a filha da ex-mulher, na porta da escola, no Rio Grande do Sul. Durante 17 anos, viveu com ela, mantendo-a em cárcere privado. Atualmente, os dois viviam em Niterói. Da relação com o padrasto nasceram dois meninos, de 15 e 6 anos, e uma menina de 10 anos. O primeiro filho ela teve aos 13 anos.
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