sexta-feira, 27 de julho de 2012

Desembargador manda soltar PMs envolvidos na morte de publicitário em São Paulo


Ford Fiesta do publicitário Ricardo Prudente de Aquino, que teve o para-brisa marcado pelos disparos

O desembargador Willian Campos, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ordenou nesta quinta-feira (26) que os policiais militares envolvidos na morte do publicitário e empresário Ricardo Prudente de Aquino, 39, no último dia 18, na zona oeste de São Paulo, sejam soltos. Foram beneficiados pela decisão o cabo Luís Gustavo Teixeira, 28, e os soldados Adriano Costa da Silva Garcia, 26, e Robson Tadeu do Nascimento Paulino, 30. Os três estavam detidos desde a morte do publicitário no presídio militar Romão Gomes, no Tremembé, zona norte da capital.  Na decisão, o magistrado estabeleceu como condição para a soltura que os três não voltem a exercer suas funções na Polícia Militar. 

Equipe irregular 

Os três policiais estavam em uma equipe da Força Tática que atuou de maneira irregular na noite da morte, segundo informou a própria PM. Pelas regras da corporação, a Força Tática só pode atuar se estiver presente pelo menos um policial com patente de sargento ou superior (tenente, capitão, major, tenente-coronel ou coronel), o que não ocorreu na abordagem do publicitário. Os três são novos na PM: Garcia e Silva entraram na corporação em 2006; Paulino, em 2005.

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