
Começa hoje o julgamento do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de executar a modelo Eliza Samudio. Ele sentará no banco dos réus da mesma sala onde foram condenados o ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza e seu braço direito, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, no Fórum de Contagem, em Minas Gerais.
Bola teria matado Eliza, segundo a promotoria, por asfixia a mando de Bruno, que foi condenado a 22 anos de prisão como mandante do crime. O ex-policial alega não ter executado a ex-amante do goleiro. A defesa promete centrar seu trabalho no fato de haver ainda uma investigação em curso sobre outros dois possíveis envolvidos na execução. Para a defesa, se existe a possibilidade de novos réus, há dúvidas sobre a autoria.
Segundo o Ministério Público, pesa contra Bola a revelação feita por Bruno de que fora ele o contratado por Macarrão para matar Eliza. No processo, há muitos telefonemas e mensagens trocados entre Bola e Macarrão na véspera, no dia e após o crime.
Dos envolvidos no caso, além do goleiro Bruno, Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão e Fernanda Castro, sua ex-namorada, foi sentenciada a seis anos de pena em regime aberto. Dayanne Rodrigues, a ex-mulher do goleiro, foi absolvida. Jorge Luiz Rosa, então adolescente, primo de Bruno, cumpriu medida socioeducativa.
Eliza foi morta em junho de 2010, seis dias depois de ser levada do Rio de Janeiro para Minas Gerais. Seu corpo nunca foi encontrado.
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