Os dados, apresentados pela Adagri, foram contabilizados entre setembro de 2012 e 13 de abril deste ano

A preocupação das autoridades de saúde ocorre porque a doença, que pode ser transmitida para seres humanos, não tem cura ou forma de prevenção. A eutanásia é a única maneira de evitar a proliferação
Alerta na vigilância agropecuária do Estado: de setembro de 2012 até o último dia 13 de abril, 19 cavalos foram sacrificados no Ceará vítimas do mormo - doença infectocontagiosa que atinge o sistema respiratório do equino e não existe medicamento ou prevenção, ele tem que ser eutanasiado. Os dados são da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), que assumiu o controle da sanidade de equídeos (cavalos, burros e jumentos) no Estado desde setembro do ano passado.
O presidente da Agência, Francisco Augusto de Souza Júnior, afirma que o Ceará enfrenta uma endemia da doença e pede o envolvimento de todos os criadores de cavalos no combate à enfermidade. "Trata-se de uma zoonose, podendo atingir também o ser humano, além de outros animais carnívoros, tais como cães e gatos e ruminantes, como os caprinos".
Ele esclarece que, dos 19 animais sacrificados, 17 eram Quarto de Milha participantes de vaquejadas. Os outros dois casos foram em um animal de passeio e outro de hípica. Todos pertenciam a proprietários da Região Metropolitana de Fortaleza.
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