
Cleyde Yáconis estava internada desde outubro de 2012
A atriz Cleyde Yáconis morreu nesta segunda-feira (15), em São Paulo, aos 89 anos. Ela estava internada desde outubro do ano passado, quando teve uma isquemia. O corpo de Cleyde, que foi casada ao longo de onze anos com o também ator Stênio Garcia - entre 1958 e 1969 -, será velado na terça-feira (16), em Cajamar (SP). O hospital não divulgou a causa da morte. Nascida em Pirassununga, no dia 14 de novembro de 1923, Cleyde teve uma infância pobre, principalmente depois dos 4 anos de idade, quando seu pai abandonou a família. Em 1950, no entanto, seu destino começou a ser traçado, quando a irmã Cacilda Becker, já bastante conhecida nas artes, a levou ao teatro, onde teve uma das carreiras mais prolíficas da área no Brasil. Ela atuou em dezenas de montagens em São Paulo e no Rio de Janeiro, como Santo e a Porca, Vereda da Salvação, Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, A Rainha do Rádio, Édipo Rei e Assim É Se lhe Parece. Logo começou a também atuar no cinema, onde estreou em 1954, no longa na Senda do Crime. Ainda atuou em A Madona do Cedro (1968), Parada 88 - o Limite de Alerta (1977), Dora Doralina (1982), Jogo Duro (1985) e no curta-metragem Célia e Rosita (2000). Mas, a exemplo de muitos de seus pares no teatro, foi graças à televisão que se tornou um nome nacionalmente conhecido. Seu primeiro trabalho nas telinhas foi em 1966, na novela O Amor tem Cara de Mulher, exibida pela TV Tupi. No total, atuou em mais de três dezenas de telenovelas exibidas em todos os principais canais da televisão brasileira, entre elas Éramos Seis (1967), Mulheres de Areia (1973), Rainha da Sucata (1990), Vamp (1991) e Torre de Babel (1998). O último trabalho da atriz foi na pele de Brígida Gouveia, na novela Passione, da TV Globo. Casada apenas uma vez, com o ator Stênio Garcia, Cleyde Yáconis nunca teve filhos.
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