
O presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse que deixa a Corte de forma
tranquila e com a “alma leve”. Barbosa participou de sua última sessão como
ministro do Tribunal nesta terça-feira (1º). Em maio, ele anunciou que se
aposentaria antecipadamente neste mês, após 11 anos como ministro da Corte. O
decreto que vai oficializar a aposentadoria deve ser publicado até o fim de
julho. Com a saída de Barbosa, a presidência do Tribunal será exercida pelo
atual vice-presidente, Ricardo Lewandowski. Barbosa descartou pretensões de
seguir a carreira política após a aposentadoria. Para ele, foi um “privilégio imenso” o período
que passou no Supremo. “Foi um período em que, não em razão da minha atuação
individual, mas coletivamente, o Supremo Tribunal Federal teve um papel
extraordinário no aperfeiçoamento da nossa democracia. Isso é que é o
fundamental para mim”. Após a despedida do presidente, o ministro Marco Aurélio
reconheceu que Barbosa ficará na história do Tribunal pela sua atuação como
relator da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Barbosa tem 59 anos e
poderia continuar na Corte até 2024, quando completará 70 anos e teria de ser
aposentado compulsoriamente. Ele nasceu
na cidade mineira de Paracatu e foi o primeiro negro a presidir o STF. Ele ocupa a presidência do
Supremo e do Conselho Nacional de Justiça desde novembro de 2012. O ministro
foi indicado à Suprema Corte em 2003, no mandato do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva.
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