
Mãe e filha
Já faz mais de um ano que Célia
Forte, de 47 anos, está na cadeia, em Apucarana (PR). Ela e o genro, Bruno da
Costa, de 27 anos, são acusados pelo assassinato da filha dela e mulher dele,
Jéssica Ananias da Costa, em maio de 2013. Bruno confessou o crime e disse que a
sogra foi coautora. Ela nega. — Aqui na cadeia foi tempo de refletir e ver o
quanto as pessoas são injustas, o quanto fazem mal para outra. Eu aprendi a
conviver com a minha dor agora, com o meu sofrimento, e buscando a minha
verdade, a minha inocência.
Bruno confessou o crime e admitiu
ter esfaqueado mais de 20 vezes a mulher durante uma briga. O jovem chegou a
contar à polícia, que Jéssica tinha sido morta durante um assalto. A versão não
durou muito tempo. Também preso desde o assassinato, Bruno trabalha na
biblioteca da penitenciária de Londrina. Ele evita falar sobre o crime. — Não
tem como você explicar a morte de uma pessoa. Como sou réu confesso, é esperar
a condenação mesmo.

Bruno
A versão de Célia não mudou. Ela
admite que mantinha um relacionamento amoroso com o genro, mas diz que era
forçada. — Eu era coagida por ele. Aconteceu [o caso], mas foi tudo com
chantagem emocional, com pressão emocional. Ele era uma pessoa manipuladora.
Bruno diz que o romance - que
durou cerca de dois anos - era recíproco. "Eu era correspondido".
Meses antes de ser morta, Jéssica descobriu o caso da mãe com o marido dela. As
duas brigaram, mas a jovem perdoou a mãe e não se separou. Para a polícia e
para o Ministério Público, não há dúvidas de que Célia teve um papel decisivo
na morte da filha. A ela, coube tirar a filha do casal da casa antes do crime. A
sogra e o genro aguardam por julgamento. A Justiça bloqueou cerca de R$ 500 mil
em bens e imóveis de Célia. O valor será usado para custear eventuais despesas
da neta dela, filha de Jéssica.

Jéssica
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