
O comerciante Sílvio Roberto de
Sousa Alves (foto), de 54 anos, desaparecido desde o último dia 2, foi morto
com um tiro de espingarda calibre 12 na cabeça por um cliente que lhe devia R$
1200. O caso foi elucidado após investigações em trabalho conjunto das Polícias
Civil e Militar de Morada Nova, Tabuleiro do Norte e Ibicuitinga. Os trabalhos
da Polícia culminaram na identificação de cinco homens e na prisão de quatro
deles. O suspeito que está foragido é apontado pelos demais como o autor do
disparo que tirou a vida de Silvio. A vítima, que trabalhava vendendo
calçados, viajava sozinha em um veículo Celta, saindo de Juazeiro do Norte na
tarde do dia 2, tendo como destino final Fortaleza. No caminho, Silvio passou
por clientes, para deixar produtos e cobrar dívidas. Um desses clientes foi
Sidmar Lima Nobre, de 23 anos, em Morada Nova. Sidmar devia R$ 1200 a Silvio.
De acordo com a Polícia, para não pagar a dívida, o jovem arquitetou e executou
o crime.
Elucidação - Segundo a polícia,
todo o crime foi premeditado por Sidmar. Ele reuniu três comparsas e com eles
foi atrás de Sílvio, e anunciaram um assalto. Levaram o homem até um matagal na
cidade de Solonópole, colocaram uma toalha na cabeça dele e efetuaram o
disparo, fugindo com o carro e a mercadoria. O carro de Sílvio, que era branco,
foi encontrado pintado de preto e com as placas adulteradas, junto com a arma,
na residência de Gilberto Granja Gomes, de 22 anos, na zona rural de Morada
Nova. Ele foi preso por receptação. Já Natanael Nobre Morais, 21 e Edineudo
Azevedo Aguiar, 20, foram presos por terem sido apontados por Sidmar como os
comparsas da execução do comerciante. Um quinto homem, já identificado, está
foragido, e é apontado pelo grupo como o autor do disparo. A Polícia informou
que Sidmar pretendia vender os calçados roubados e dividir o dinheiro com o
grupo.
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