
Cacique está entre os
mortos de acidente com carro da Funai
Foram identificados como
indígenas os cinco mortos vítimas de uma colisão entre um caminhão e uma
caminhonete da Fundação Nacional do Índio (Funai) nesta quinta-feira (11), em
Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió. Após os trabalhos dos Bombeiros na
remoção dos corpos presos às ferragens, peritos do Instituto de Criminalística
(IC) com apoio de representantes da Funai fizeram a identificação das vítimas. Morreram
no acidente o condutor do veículo da Funai, Welton Mendonça de Farias, que além
de índio era motorista e coordenador local da fundação em Porto Real do
Colégio, o cacique da tribo Karapotó - Plaki-ô, Antônio José Filho, o filho
dele, Rosivan dos Santos, além dos índios José Wilton Tavares Vieira Silva e
Dionari Luiz Feitosa. O motorista do caminhão, identificado como José Eli
Pereira, ficou ferido, foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo a
assessoria do hospital, o motorista teve algumas escoriações e seu estado de
saúde é considerado estável. Segundo o assistente técnico da Funai, Amilton
Botelho, o grupo saiu de Porto Real do Colégio, onde realizou atividades
administrativas, e pegou estrada com destino à sede da Funai, em Maceió.

Bombeiros tiveram que colocar serragem na pista para conter
óleo na pista
Agentes da Polícia Rodoviária
Federal (PRF) afirmaram que o caminhão, que fazia frete de cosméticos, seguia
no sentido Maceió/Arapiraca quando foi surpreendido pela L200. "As
primeiras informações é que o carro da Funai fazia uma ultrapassagem e perdeu o
controle do carro, colidindo com o caminhão". Policiais militares chegaram
a dispersar uma multidão que trazia sacos plásticos na mão para saquear a carga
do caminhão.
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