quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Grávida desaparecida no Rio fez queixas à polícia contra ex-marido por agressão e ameaça

Antes de desaparecer,  Jandira Cruz pediu, via mensagem de celular, que o ex-namorado orasse por ela

A Polícia Civil investiga duas queixas feitas pela mulher grávida que desapareceu após sair de casa para fazer um aborto contra o ex-marido Leandro Britto Reis. Segundo as investigações, Jandira Magdalena Cruz, de 27 anos, registrou duas ocorrências na delegacia contra o ex-marido: a primeira em 2008, por ameaça, e a segunda em 2010, por agressão e ameaça. Apesar do novo elemento nas investigações, a Polícia Civil não confirma se Leandro é considerado suspeito pelo sumiço da auxiliar administrativa. A principal suspeita do crime seria a auxiliar de enfermagem Rosemere Aparecida Ferreira, que é considerada foragida. Ela é acusada de participar de um esquema de abortos clandestinos. Jandira tem duas filhas e estava grávida de três meses. Ela desapareceu após entrar em um carro no terminal rodoviário de Campo Grande com outras mulheres para ser levada à clínica. O ex-marido Leandro Britto Reis a acompanhou até o terminal. Jandira Magdalena Cruz mandou uma mensagem via telefone celular ao ex-marido em 26 de agosto, dia em que desapareceu na zona oeste do Rio de Janeiro. O recado foi enviado, às 10h06, no momento em que ela estaria a caminho de clínica clandestina de aborto. Na mensagem, ela revela medo e pede orações. "Amor mandaram desligar o telefone, to em pânico, ore por mim (sic)", disse.  Em outro telefone celular da jovem, foi encontrada a fotografia de um cartão em que aparece o endereço da clínica. Uma das linhas de investigação é a existência de uma quadrilha especializada em abortos, que teria a cobertura de um policial civil.  

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