
Antes de desaparecer,
Jandira Cruz pediu, via mensagem de
celular, que o ex-namorado orasse por ela
A Polícia Civil investiga duas
queixas feitas pela mulher grávida que desapareceu após sair de casa para fazer
um aborto contra o ex-marido Leandro Britto Reis. Segundo as investigações,
Jandira Magdalena Cruz, de 27 anos, registrou duas ocorrências na delegacia
contra o ex-marido: a primeira em 2008, por ameaça, e a segunda em 2010, por
agressão e ameaça. Apesar do novo elemento nas investigações, a Polícia Civil
não confirma se Leandro é considerado suspeito pelo sumiço da auxiliar
administrativa. A principal suspeita do crime seria a auxiliar de enfermagem
Rosemere Aparecida Ferreira, que é considerada foragida. Ela é acusada de
participar de um esquema de abortos clandestinos. Jandira tem duas filhas e
estava grávida de três meses. Ela desapareceu após entrar em um carro no
terminal rodoviário de Campo Grande com outras mulheres para ser levada à
clínica. O ex-marido Leandro Britto Reis a acompanhou até o terminal. Jandira
Magdalena Cruz mandou uma mensagem via telefone celular ao ex-marido em 26 de
agosto, dia em que desapareceu na zona oeste do Rio de Janeiro. O recado foi
enviado, às 10h06, no momento em que ela estaria a caminho de clínica
clandestina de aborto. Na mensagem, ela revela medo e pede orações. "Amor
mandaram desligar o telefone, to em pânico, ore por mim (sic)",
disse. Em outro telefone celular da
jovem, foi encontrada a fotografia de um cartão em que aparece o endereço da
clínica. Uma das linhas de investigação é a existência de uma quadrilha
especializada em abortos, que teria a cobertura de um policial civil.
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