
Davi Fiuza, de 16 anos, está
desaparecido desde o dia 24 de outubro de 2014. Segundo a mãe do garoto, a
vendedora Rute Fiuza, de 46 anos, moradora do bairro de Periperi, na periferia
de Salvador (BA), testemunhas viram o jovem sendo encapuzado e tendo os pés e
mãos amarrados por PMs durante uma abordagem no bairro de São Cristóvão,
próximo ao aeroporto internacional de Salvador (BA). Desde então, o garoto, que
morava no bairro onde foi capturado com o pai, sumiu. A Corregedoria da PM
afirma que investiga o caso e ainda não há participação confirmada de
policiais. Há 21 dias, a família faz buscas incansáveis sobre o paradeiro do
garoto em delegacias, hospitais, IML (Instituto Médico Legal) e até mesmo em
locais conhecidos por terem corpos desovados. Até agora, nenhuma resposta. A
mãe do garoto diz que agentes do Peto (Pelotão de Emprego Tático Operacional) e
Rondesp (Rondas Especiais) foram os responsáveis pelo sumiço. "Amarraram
os pés, as mãos e o encapuzaram com as próprias fardas que vestiam. Depois,
jogaram o meu filho dentro do porta-malas de um carro descaracterizado".
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