
Apesar da
investigação da Polícia Federal, o presidente do Inep afirmou que “não há a
menor possibilidade de o exame ser cancelado”
A Polícia Federal deflagrou a
Operação Apollo, que investiga uma quadrilha acusada de fraudar as edições do
Enem em 2013 e deste ano. Na ação, realizada simultaneamente no Ceará, Paraíba
e Piauí, a PF cumpriu quatro mandados de prisões temporárias, sendo dois em
Juazeiro do Norte (CE) e dois na Paraíba. Os envolvidos, segundo a Polícia,
atuavam na captação de estudantes interessados em se beneficiar com a fraude,
sobretudo com o repasse dos gabaritos respondidos. A investigação foi iniciada
em outubro de 2012 e os acusados foram autuados pelos crimes de fraude a exames
de interesse público e formação de organização criminosa. As penas podem chegar
a oito anos de reclusão. Além das prisões, a Polícia cumpriu ainda 13 mandados
de busca e apreensão, sendo sete no Ceará, quatro na Paraíba e um no Piauí.
Exame mantido - Apesar da
operação da PF, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais (Inep), Francisco Soares, assegurou que “não há a menor
possibilidade de o exame ser cancelado”.
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