

Dado Cavalcante, técnico do Ceará e Nedo Xavier, técnico do Fortaleza
O resultado de um clássico é
capaz de modificar rumos de um trabalho, de uma temporada. É o chamado divisor
de águas para os rivais: a vitória que impulsiona, o empate que neutraliza as
tensões e a derrota que deixa sequelas, dúvidas. Tudo isso e muito mais está em
jogo no primeiro Clássico-Rei do ano, na abertura da Copa do Nordeste para os
dois grandes do Estado, Ceará e Fortaleza, às 21h20, no Castelão. Na conjuntura
atual da temporada, para o Vovô, superar o rival significa a afirmação de um
trabalho do técnico Dado Cavalcanti, que vem dando resultados no Estadual com a
liderança folgada do grupo A2 e a garantia de uma sequencia tranquila, afinal,
trata-se do primeiro grande teste como o técnico do Ceará. Além de afirmar o
bom momento do Ceará - que venceu cinco e perdeu apenas uma no Estadual, o
clube defende uma invencibilidade de 11 jogos sem perder para o Leão. No lado
tricolor, vencer o ferrenho rival significaria aliviar as tensões pelos
resultados ruins de início de Estadual, que deixaram o técnico Nedo Xavier por
um fio. A vitória contra o São Benedito no domingo por 5 a 1, deu um novo
fôlego ao treinador, e quebrar o tabu contra o Ceará daria moral a ele e a todo
o elenco leonino. No mais, vencer seria começar bem a Copa do Nordeste,
largando na frente e deixar o adversário correndo atrás do prejuízo nas rodadas
seguintes contra Botafogo/PB e Ríver/PI, até se encontrarem de novo da última
rodada do grupo D, no dia 18 de março.
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