Para Dilma, a Estatal
precisa de um nome de peso para limpar sua imagem
A presidente Dilma Rousseff vai
mudar toda a diretoria da Petrobras. A saída da presidente da companhia, Graça
Foster, é questão de dias e está atrelada apenas à aprovação do balanço do
terceiro trimestre de 2014 da estatal. Dilma conversou nesta terça-feira, 3,
com Graça, durante três horas, no Palácio do Planalto, e comunicou a decisão. O
governo procura agora um nome do mercado para substituir a executiva. Dilma
quer repetir a solução "a la Levy", uma alusão ao ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, que era diretor do Bradesco e foi chamado para o governo
com a missão de resolver os problemas na economia e acalmar o mercado. Na
avaliação da presidente, depois da Operação Lava Jato, que escancarou um
esquema de corrupção na Petrobras, a companhia precisa de um nome de peso para
limpar sua imagem. Na lista dos cotados para substituir Graça estão o
ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o ex-presidente da BR
Distribuidora Rodolfo Landim, que trabalhou com Eike Batista na OGX. O problema
é que o governo está enfrentando dificuldades para encontrar quem queira ocupar
a presidência de uma empresa em crise, alvejada por denúncias de corrupção.
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