Imagem mostrada em
documentário que poderia, segundo a família, ser dos irmãos Clarence e John
Anglin no Brasil, em 1975
Três prisioneiros que escaparam
da lendária penitenciária de Alcatraz, nos EUA, há mais de 50 anos - e que
todos acreditavam que haviam morrido durante a fuga - podem estar vivos e
morando no Brasil. É o que alegam familiares dos americanos John Anglin,
Clarence Anglin e Frank Morris, que escaparam da antiga prisão localizada em
uma ilha de San Francisco em 1962, segundo informações do jornal britânico
"Telegraph". Os corpos dos três nunca foram encontrados, mas
autoridades atribuíram a eles alguns ossos achados na baía de San Francisco na
época. Acreditava-se que, assim como acontecera com todas as outras pessoas que
conseguiram escapar da fortaleza, eles não tinham sobrevivido à fuga nas águas
da baía de San Francisco.
Fotos do Departamento
de Justiça dos EUA mostram os detentos Frank Morris, Clarence Anglin e John
Anglin na época em que fugiram e, abaixo, a reconstituição de como eles
estariam hoje
Mas, segundo depoimentos e novas
evidências mostradas em um documentário do canal “History” nesta segunda-feira
(12), a história pode ter sido diferente. “Alcatraz: Search for the Truth”
(Alcatraz: busca pela verdade) mostra depoimentos de familiares dos presos. Pela
primeira vez, eles cooperaram com os investigadores e forneceram gravações de
áudio e fotografias inéditas que, segundo eles, provam que os dois homens
sobreviveram à fuga e podem estar vivos até hoje, com cerca de 80 anos.
A prisão de Alcatraz,
em San Francisco
Irmãos, John e Clarence Anglin
foram encarcerados em Alcatraz por assalto à mão armada. Na prisão, conheceram
Frank Morris, com quem planejaram a fuga. Os três cavaram túneis em suas celas
e navegaram até a costa em uma balsa feita com capas de chuva roubadas. Para
enganar os guardas, fizeram cabeças em tamanho real de papier-mâché e colocaram
nas camas, como se fossem eles dormindo. A história inspirou o filme “Alcatraz
– Fuga Impossível” (1979), com Clint Eastwood.
Os presos fizeram
cabeças de papier-mâché e as colocaram nas camas para enganar os guardas
Segundo a família, a mãe de John
e Clarence recebeu por três anos cartões de Natal assinados pelos filhos. A
caligrafia foi analisada e acredita-se que seja deles, apesar de a data dos cartões
não ter sido comprovada. A família também afirma que um exame de DNA revelou
que os restos mortais achados na área não pertenciam a eles. Os parentes dos
presos mostraram ainda fotografias que mostrariam os três homens bem mais
velhos do que quando escaparam. Uma delas mostra os irmãos Anglin em um lugar
que seria o Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário