Em foto de abril,
três PMs da UPP Jacarezinho mexem nos celulares - A prática está proibida
Conversas pelo WhatsApp durante o
serviço estão na mira do comandante-geral da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto.
No boletim da corporação da última sexta-feira, o oficial determinou que “o uso
de smatphones ou tablets por policiais militares em serviço se policiamento
ostensivo que desvie o policial de suas atribuições funcionais será considerado
falta de natureza grave”. O coronel da PM aposentado Paulo César Lopes explica
que esse tipo de falta deve ser punido com prisão administrativa e, dependendo
da situação, pode motivar até a expulsão da corporação. — A falta grave também
entra na ficha disciplinar do policial e pode prejudicar uma promoção no
futuro. A decisão do comando é acertada. O uso do celular durante patrulhamento
virou prática comum. E isso é grave porque prejudica a prestação de serviço. O
policial porta uma arma, tem que agir com responsabilidade e precisa reagir
rapidamente a estímulos —. O comando da corporação justificou a decisão
argumentando que “para uma segurança sistêmica, o uso do rádio — meio de
comunicação oficial da PM — é obrigatório e fundamental, pois integra o
policial a uma extensa rede de segurança pública”. Embora reconheça a “rapidez
e praticidade na comunicação proporcionada pelo uso dos aplicativos de
mensagens instantâneas e redes sociais”, a PM alega que especialistas afirmam
que a utilização dos celulares “prejudica o desempenho do policial,
comprometendo a segurança, produtividade e qualidade do serviço prestado à
população”. A partir da decisão, oficiais que fazem a supervisão das equipes
nas ruas serão responsáveis por fiscalizar o uso dos aparelhos.
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