
Segundo a Cogerh,
região da Bacia do Banabuiú demanda maior atenção - Na foto, o açude em julho
As previsões pessimistas quanto
ao volume de chuva no Ceará para 2016 por si só já preocupam. Principalmente
dada a situação crítica de alguns açudes do Estado. A mesorregião dos Sertões
Cearenses, que abrange a Bacia do Banabuiú, é uma das áreas que demandam maior
alerta para a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) para o próximo
ano. De acordo com o Portal Hidrológico do Ceará, oito dos 19 açudes da Bacia
do Banabuiú (Capitão Mor, Cipoada, Fogareiro, Mons. Tabosa, Poço do Barro, São
José II, Serafim Dias e Trapiá II) operam no chamado volume morto, quando o
nível de água do açude está abaixo do necessário para que haja inserção nos
rios. Ao todo, a Bacia do Banabuiú opera com apenas 3,24% da capacidade. É
nessa bacia que fica o açude Banabuiú, terceiro maior do Estado (atrás apenas
do Castanhão e do Orós), e que opera com apenas 0,54% da capacidade. “Visualmente
no mapa do Estado, dá pra perceber Sertão Central, região de Crateús e médio
Jaguaribe como as mais críticas. Cariri, Região Norte e Litoral não tiveram
impacto muito forte na questão da seca. Temos uma das situações mais críticas
que o Estado já vivenciou”. Maior açude do Ceará, o Castanhão opera com 11,6%
da capacidade e não está na lista dos que estão em volume morto no Estado. No
entanto, a situação inspira cuidados.
Açudes em volume morto - Angicos,
Barragem do Batalhão, Canafístula, Capitão Mor, Carão, Castro, Catucinzenta,
Cipoada, Fogareiro, Forquilha, Gerardo Atimbone, Jatobá II, Martinópole, Mons.
Tabosa, Monte Belo, Patos, Penedo, Pentecoste, Poço do Barro, Pompeu Sobrinho,
Realejo, Riacho da Serra, Riacho do Sangue, Santo Antônio, Santo Antônio de
Aracatiaçu, Santo Antônio de Russas, São José II, Serafim Dias, Sítios Novos,
Tejuçuoca, Trapiá II e Várzea da Volta.
EM TEMPO - 11,6% é o volume atual do açude Castanhão
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