Estiagem na Caatinga
já dura cinco anos
A seca na Caatinga, patrimônio
biológico brasileiro que se estende por 11% do território nacional, já dura
cinco anos consecutivos no Nordeste, incluindo o Ceará. O impacto da estiagem é
visto na sobrevivência de espécies nativas, como o tatu-bola, símbolo da
região, até a agricultura familiar e a produção industrial, bem como o consumo
doméstico nas cidades. O bioma já perdeu mais de 50% da cobertura vegetal. Entidades
entendem a necessidade de garantir a segurança hídrica das pessoas que vivem na
Caatinga, em torno de 27 milhões. No Ceará e no Piauí acontece o Programa de
Conservação do Tatu-bola, por meio da Associação Caatinga. Dentre as ações
desenvolvidas estão atividades de sensibilização e mobilização para reduzir o
risco de extinção do tatu-bola. Conforme a Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos (Cogerh), o nível médio dos reservatórios do Ceará é de 11,9%.
"Dessa forma, investir na conservação dos corpos d’água e da
biodiversidade, incluindo a vegetação que os protege, é de fundamental
importância para garantir o abastecimento da população e da economia local e a
disponibilidade desse recurso para a manutenção da própria biodiversidade".
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