Rachadura no
Castanhão foi detectada em agosto de 2014
Os trabalhos de recuperação da
fissura no açude Castanhão estão previstos para serem realizados ainda neste
ano, conforme o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O órgão
afirma que a licitação para contratação dos serviços está em fase de instrução
na área técnica, setor de custo e orçamento. O Conselho Regional de Engenharia
(Crea) divulgou laudo técnico nesta segunda-feira, 25, sobre o fissuramento,
concluindo que o problema deve ser resolvido "imediatamente". De
acordo com o Dnocs, as intervenções vão durar aproximadamente dois meses e
estão previstas para ocorrer antes da quadra chuvosa - de janeiro a abril de 2017.
"Sobre a microfissura na parede da galeria de drenagem e outras existentes
no concreto da barragem, são ocorrências normais / admissíveis em estruturas
similares, já estão previstos os devidos reparos com monitoramento em projeto
executivo no âmbito do PISF – Projeto de Integração do Rio São Francisco",
disse o Dnocs por meio de nota. Segundo a Secretaria dos Recursos Hídricos
(SRH), a pasta já havia detectado o problema e indicado ao Departamento
Nacional de Obras Contra as (Dnocs) a necessidade da realização de obras para
corrigir o problema, inclusive com a possibilidade de dispensa de licitação
para que os serviços sejam realizados antes da próxima quadra chuvosa (quando
poderá haver recarga no manancial e dificultar as obras). O órgão informou que
está disposto a contribuir financeiramente para a realização dos serviços de
reparo por meio da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). O
fissuramento no Castanhão permanece sem reparo após quase dois anos de sua
identificação, em agosto de 2014.
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