quinta-feira, 13 de outubro de 2016

FARRA E VIOLÊNCIA - Policial militar que atirou em dois seguranças no show de bandas de forró vai responder inquérito na Controladoria e deve ser expulso

Policial militar que atirou em dois seguranças no show de bandas de forró vai responder inquérito na Controladoria e de ser expulso
Os dois seguranças estão internados no IJF-Centro e o PM acabou preso

A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (CGD) vai instaurar, nesta quinta-feira (13) uma sindicância que pode se transformar em inquérito policial na Delegacia de Assuntos Internos (DAI). O Objetivo é apurar a conduta de um policial militar, que deixou gravemente feridos dois seguranças particulares durante o evento “Garota White”, no Terminal Marítimo de Passageiros, no Mucuripe. Um vídeo mostra as cenas de violência na festa.
O incidente ocorreu na madrugada de quarta-feira (12), quando estava sendo encerrado o evento com o show do cantor de forró Wesley Safadão. Era por volta de 4h39 quando teve início um bate-boca entre os seguranças e o cabo PM Jonathan Tiago Silva de Andrade, destacado na 4ª Companhia do 5º BPM, que estava de folga, à paisana, participava da festa, mas estaria armado.
O PM decidiu sair da área do evento, mas retornou. Ao tentar entrar novamente no Terminal Marítimo foi impedido pelos seguranças, que tinham orientação de cessar a entrada de pessoas, já que a festa estava acabando. O militar, todavia, não aceitou as ponderações dos seguranças. Em meio à discussão, ele sacou uma pistola e baleou o primeiro segurança, que foi atingido com um tiro no abdome.
Outro segurança tentou dominar o atirador e na sequência de disparos feita pelo PM, acabou sendo atingido nas costas. Os dois  baleados, identificados por Jaime e Bruno Castro, foram levados para o Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro), onde o que sofreu o disparo nas costas corre risco de ficar paraplégico.

Preso - O cabo foi preso em flagrante e encaminhado ao plantão do 9º DP (Vicente Pinzón), onde acabou indiciado por tentativas de homicídio. Em seguida, transferido para o Presídio Militar, onde permanece. Ele deverá ser indiciado também na CGD e expulso da Corporação, além de responder pelos dois crimes. A pena pode chegar a 60 anos de prisão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário