
Os dois seguranças
estão internados no IJF-Centro e o PM acabou preso
A Controladoria Geral de
Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (CGD) vai
instaurar, nesta quinta-feira (13) uma sindicância que pode se transformar em
inquérito policial na Delegacia de Assuntos Internos (DAI). O Objetivo é apurar
a conduta de um policial militar, que deixou gravemente feridos dois seguranças
particulares durante o evento “Garota White”, no Terminal Marítimo de
Passageiros, no Mucuripe. Um vídeo mostra as cenas de violência na festa.
O incidente ocorreu na madrugada
de quarta-feira (12), quando estava sendo encerrado o evento com o show do
cantor de forró Wesley Safadão. Era por volta de 4h39 quando teve início um
bate-boca entre os seguranças e o cabo PM Jonathan Tiago Silva de Andrade,
destacado na 4ª Companhia do 5º BPM, que estava de folga, à paisana, participava
da festa, mas estaria armado.
O PM decidiu sair da área do
evento, mas retornou. Ao tentar entrar novamente no Terminal Marítimo foi
impedido pelos seguranças, que tinham orientação de cessar a entrada de
pessoas, já que a festa estava acabando. O militar, todavia, não aceitou as
ponderações dos seguranças. Em meio à discussão, ele sacou uma pistola e baleou
o primeiro segurança, que foi atingido com um tiro no abdome.
Outro segurança tentou dominar o
atirador e na sequência de disparos feita pelo PM, acabou sendo atingido nas
costas. Os dois baleados, identificados
por Jaime e Bruno Castro, foram levados para o Instituto Doutor José Frota
(IJF-Centro), onde o que sofreu o disparo nas costas corre risco de ficar
paraplégico.
Preso - O cabo foi preso em
flagrante e encaminhado ao plantão do 9º DP (Vicente Pinzón), onde acabou
indiciado por tentativas de homicídio. Em seguida, transferido para o Presídio
Militar, onde permanece. Ele deverá ser indiciado também na CGD e expulso da
Corporação, além de responder pelos dois crimes. A pena pode chegar a 60 anos
de prisão.
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