Investigada pela Operação Ethos
da Polícia Civil e Ministério Público, a advogada Luana de Almeida Domingo, de
31 anos, está foragida desde 1º de dezembro deste ano, quando o TJ-SP (Tribunal
de Justiça de São Paulo) decretou a prisão preventiva de 54 pessoas suspeitas
de receber dinheiro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
No crime, Luana era conhecida
como "Dra. Carla", usuária do e-mail r35.juridico@outlook.com, e era
identificada entre os membros da facção criminosa com o código "R-35".
A polícia conseguiu identificar
Luana graças à troca de mensagens eletrônicas entre a gestora Anna Fernandes
Marques, usuária do e-mail flavia.silva15@outlook.com e um usuário identificado
como Marcelo Fernandes Marques, que utilizava o e-mail drbaixada@outlook.com
No e-mail, Anna solicitava, em
mensagens eletrônicas, que Marcelo providenciasse a substituição da "Dra.
Carla", posteriormente reconhecida com a advogada Luana.
Com a interceptação do e-mail, a
Polícia Civil descobriu que "Dr. Carla" se tratava da advogada Luana
e pediu a substituição na defesa do sentenciado Valdomiro Altamiro de Oliveira.
Por meio de outros advogados,
Luana informou à Polícia Civil que não se apresentará e também não mantém
contato com nenhum dos outros investigados na Operação Ethos.
Apesar de negar o envolvimento
com outros investigados de receber dinheiro da facção criminosa, a Polícia
Civil analisou que Luana se relacionava no Facebook com outros advogados envolvidos
com o PCC.
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