/s2.glbimg.com/J8OSuf3rb6zgCKG3-pFXylAMRII=/228x66:1682x1058/293x200/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/X/X/GWA4ucRrCyfSyYJbSPwA/colombiano.jpg)
Juan José Herrera, de
35 anos, filho de Ismael Enrique Arciniegas, preso, condenado e executado na
China por tráfico de drogas, abraça uma pessoa de sua família
O colombiano Ismael Enrique
Arciniegas, de 74 anos, condenado a morte na China por tráfico de drogas, foi
executado nesta terça-feira no país asiático, informaram fontes oficiais.
O Ministério das Relações
Exteriores da Colômbia escreveu em sua conta no Twitter que "expressa suas
condolências aos familiares de Ismael Enrique Arciniegas Valencia, que lutou
até o último minuto por sua vida".
Arciniegas, capturado em 2010,
estava preso na cidade de Guangzhou, capital da Província de Guangdong, e foi
condenado à pena de morte em 2013, após reconhecer que levava quase quatro
quilos de droga.
Ele foi o primeiro colombiano
executado por narcotráfico no mundo, segundo o ministério do país
sul-americano.
Em mensagem anterior, o
Ministério das Relações Exteriores afirmou que por gestão do consulado
colombiano em Guangzhou, Arciniegas se despediu por telefone de seus
familiares.
Nesta última conversa, divulgada
pela emissora de rádio "La FM", Arciniegas deu algumas recomendações
a seu filho Juan José, e disse estar muito orgulhoso por seu trabalho como
tatuador, antes de dizer que iria definitivamente.
O ministério, que forneceu apoio
permanente para Arciniegas por meio de seus funcionários na China, disse que
"após vários anos de esforços diplomáticos, as autoridades chinesas
rejeitaram as solicitações de súplica para comutar sua pena".
Além disso, o Ministério das
Relações Exteriores reiterou "categoricamente" sua oposição à pena de
morte.
Horas antes da execução de
Arciniegas, que ocorreu através de uma injeção letal, Juan José Herrera, filho
do condenado, afirmou que seu pai cometeu um erro ao viajar para a China
levando drogas, mas ressaltou que não era uma má pessoa.
Atualmente, há 15.034 colombianos
detidos no exterior, dos quais 8.526, ou seja 56,7%, são por relação com o
narcotráfico, segundo o Ministério das Relações Exteriores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário