Um policial militar foi preso em
flagrante na manhã do último domingo (12) após balear e matar uma mulher em um
posto de combustível na Vila Matilde, na Zona Leste de São Paulo. Testemunhas
relataram que o disparo aconteceu após uma confusão no posto. Segundo a Polícia
Civil, o PM alegou que a arma disparou por causa de um defeito.
Maria Claudia Pedace, de 33 anos,
foi baleada e não resistiu aos ferimentos. A filha dela, de 3 anos, estava
sentada no banco traseiro do veículo.
Segundo testemunhas, a confusão
teve início por volta das 4h30. O namorado da vítima, Helimael Luis Vilela de
Oliveira, de 30 anos, que dirigia o carro, deu ré e atingiu uma jovem, que teve
ferimentos leves.
Ela estava no posto com amigos,
entre os quais estaria o policial de nome Guilherme - o nome completo não foi
divulgado pela polícia paulista. Ele não estava em horário de trabalho.
Helimael contou que o PM saiu
atrás do carro. Já o soldado contou que se desequilibrou e atirou sem querer.
Ele está há seis meses na corporação.
A arma usada por ele, uma pistola
.40, foi apreendida e será levada para perícia para que seja investigada uma
possível falha mecânica.
Helimael não parou o carro e
seguiu por mais quatro quilômetros, até o viaduto Itigunçu, onde bateu os pneus
do carro em blocos de concreto que dividem a pista. A perícia foi acionada e
encontrou uma garrafa de uísque dentro do carro.
Segundo a Secretaria da Segurança
Pública, o policial militar foi preso em flagrante por homicídio. A
Corregedoria da PM vai instaurar um processo administrativo que pode resultar
na expulsão do policial. Ele será encaminhado ao Presídio Romão Gomes, na Zona
Norte de São Paulo.
O namorado da vítima, que dirigia
o carro, se recusou a fazer o teste do bafômetro e passou por exame toxicológico.
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