Simone foi encontrada
amarrada em cama
A família da mulher que foi
encontrada morta, seminua e acorrentada na cama de uma casa na região rural de
São José do Rio Preto (SP) diz que a vítima estava lá para alfabetizar e dar
ensino religioso a um dos moradores, que é um dos suspeitos do crime.
“Ela estava ensinando o morador, alfabetizando
ele há quatro meses e ninguém imaginava que iria fazer uma coisa dessas. Ela
era uma pessoa inocente, vivia fazendo caridade. Ela trabalhava em um projeto
para crianças. Ela só fazia o bem, não tem explicação, pela maldade, que
fizeram com ela”.
Simone de Moura Facini Lopes
tinha 31 anos. Ela era casada com César Lopes há 13 anos com quem tinha um
filho de 12. Simone era voluntária em uma igreja e dava aulas para crianças em
um projeto religioso e ajudava pessoas de fora também. Ela morreu justamente em
um lugar onde ela fazia um serviço voluntário. A igreja onde é voluntária
afirma que este trabalho onde ela foi morta não foi indicação da Igreja.
Local onde mulher foi
encontrada morta
A vítima frequentava a chácara há
mais ou menos quatro meses. Segundo a família, ela ensinava um homem de 64 anos
a ler e escrever. Neste domingo, dia em que foi morta, era dia de ensino
religioso. Ainda segundo os familiares, ela saiu de casa às 11h e no fim da
tarde ainda não tinha voltado pra casa. A família ficou preocupada e o marido
veio até a chácara, mas o crime já tinha acontecido.
De acordo com o boletim de
ocorrência, a vítima estava seminua e foi amarrada com correntes que prendiam
pés e mãos, todas fechadas com cadeados. A vítima ainda tinha ferimentos graves
na cabeça e uma marreta com marcas de sangue foi apreendida, provavelmente a
arma utilizada no crime.
Segundo a polícia, outro homem,
de 47 anos, frequentava o local e foi ele quem chegou primeiro na cena do crime
e chamou a polícia. Ele entregou aos investigadores a marreta. Já o aposentado
que recebia a ajuda de Simone não estava no local e permanece desaparecido.
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