sábado, 8 de abril de 2017

Após postar fotos com o noivo - Banco é acusado de homofobia após demitir gerente gay com bons resultados

Um gerente do Banco do Itaú teria sido demitido na semana passada por sua opção sexual e por ter postado fotos em sua rede social com seu noivo de acordo com o Jornal de Brasília. O trabalhador que não teve o nome divulgado informou a situação ao sindicato que realizou a denúncia.
Ressaltando que o funcionário possuía produtividade acima da média, com um ano e seis meses de banco, o então gerente de relacionamento Uniclass/PF diz ter recebido 10 prêmios por cumprimento de metas, e esse destaque teria trazido a tona reações discriminatória.
“Me repreendiam dizendo que eu me ‘soltava demais’ quando ganhava um prêmio, e que esta postura não é adequada. Também diziam que minhas roupas não eram as ideais para o trabalho, que meus ternos não estavam dentro dos padrões”, relembra o trabalhador.
O sindicato informou ainda que em sua última semana de trabalho as manifestações homofóbicas tomaram maiores proporções quando o gerente retornara de suas férias, das quais retornou noivo e postou vídeos e fotos sobre o momento, sendo convidado pelo gestor da área a reunião onde foi informado que a demissão se devia a sua postura, que não era adequada.
A entidade sindical informou ao jornal de Brasília que já repassou a denúncia ao setor de Recursos Humanos do banco e espera uma resposta sobre o caso.

Em nota, o Itaú Unibanco afirmou ao Jornal de Brasília que repudia situações de homofobia, dentro ou fora da instituição.
“O banco possui valores sólidos e a diversidade faz parte deles. Entendemos a pluralidade como algo fundamental. Nossos clientes são diversos, portanto, nossos colaboradores também precisam ser. Além disso, possuímos o Ombudsman, um canal voltado aos colaboradores que tem como função escutar, registrar e avaliar questões relacionadas ao ambiente de trabalho, com total sigilo entre os envolvidos. Já enviamos comunicado ao Sindicato dos Bancários esclarecendo os reais motivos do desligamento, que nada tem a ver com a situação citada”.

Fonte: Jornal de Brasilia

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