Adriana Ancelmo chega
a apartamento no Leblon
A Primeira Turma do Tribunal
Regional Federal da 2a. Região (TRF-2) revogou prisão domiciliar da
ex-primeira-dama do estado do Rio Adriana Ancelmo, em julgamento na tarde desta
quarta-feira (26). Com a decisão, Adriana terá que deixar seu apartamento no
Leblon e voltar para a prisão, no complexo penitenciário de Gericinó.
O recurso do Ministério Público
Federal (MPF) foi aceito no início da tarde e, posteriormente, os
desembargadores debateram o mérito da volta da ex-primeira-dama à prisão. Agora,
o TRF vai mandar o ofício ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal,
que determinará à Polícia Federal que cumpra a decisão.
Adriana Ancelmo foi presa em
dezembro e cumpria prisão domiciliar há quase um mês, desde 29 de março. Esse
benefício tinha sido autorizado sob a alegação que os dois filhos dela – de 10
e 14 anos – não poderiam ficar privados do convívio com os dois pais ao mesmo
tempo. O marido de Adriana, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), está preso em
Bangu desde novembro. O casal é investigado por corrupção pela força-tarefa da
Lava Jato no Rio.
Investigada na Operação Calicute
- A ex-primeira-dama é investigada na Operação Calicute e foi denunciada por
corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa liderada por seu
marido, Sérgio Cabral. A compra de joias é uma das formas de lavagem apuradas
pela força-tarefa da Lava Jato no Rio.
A Procuradoria defendeu que a
conversão em prisão domiciliar afronta o princípio da isonomia, que defende que
todos são iguais perante a lei, “já que há milhares de outras mulheres com
filhos detidas e que não foram favorecidas da mesma forma”.
Em março deste ano, o MP já havia
entrado com um recurso para que a Justiça determinasse a revogação da prisão
domiciliar.
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