A Direção geral da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), disse nesta terça-feira (4) que
provavelmente as contas de luz continuarão com a bandeira vermelha patamar 1
acionada até o fim do período seco, que vai até novembro. Por causa da falta de
chuvas, essa bandeira tarifária foi acionada e começou a valer no início de
abril.
A bandeira vermelha patamar 1,
que está em vigor, implica uma cobrança extra de R$ 3 para cada 100
quilowatts-hora (kWh) consumidos. Ela é usada quando é preciso acionar usinas
termelétricas mais caras, por causa da falta de chuvas.
Bandeira - O sistema de bandeiras
tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a
utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de
hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela
ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo,
os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais
termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a
bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das
termelétricas acionadas.
Desconto - Apesar da bandeira
tarifária vermelha, os consumidores terão um desconto na tarifa em abril, por
causa da devolução dos valores cobrados a mais no ano passado. Os percentuais
de redução variam de 0,95% a 19,47%.
A devolução vai ocorrer porque o
custo da energia proveniente da termelétrica de Angra 3 foi incluído nas
tarifas do ano passado, mas a energia não chegou a ser usada porque a usina não
entrou em operação.
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