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Tipo de embalagem de
maconha a ser vendida em farmácias do Uruguai
Na próxima quarta-feira começará
no Uruguai a venda ao público de maconha para uso recreativo em um grupo de
farmácias locais, anunciou o governo nesta sexta-feira (14).
Em um comunicado da presidência
foi ratificado que o Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (IRCCA)
resolveu implementar a venda controlada de maconha em farmácias a partir de 19
de julho, a mesma data que os meios uruguaios haviam especulado.
O cronograma para a venda de
maconha ao público em farmácias foi o ponto mais conflitivo e complexo dessa
lei, apresentada e aprovada durante o mandato do ex-presidente de esquerda José
Mujica (2010-2015) como estratégia de luta contra o narcotráfico.
A legislação habilita três vias
para ter acesso à cannabis: cultivo em lares, cultivo cooperativo em clubes e
venda em farmácias de maconha produzida por empresas privadas controladas pelo
Estado.
Segundo meios locais, uma das
principais redes de farmácias do Uruguai, San Roque, teria desistido de se
juntar ao registro oficial de locais que venderão maconha regulada pelo Estado
ao considerar que o processo foi "desleixado".
O IRCCA contabiliza, desde que se
iniciou o processo de inscrição em 2 de maio, cerca de 4.700 pessoas
registradas para comprar maconha. A população do Uruguai é de 3,4 milhões de
habitantes.
Os farmacêuticos estão céticos em
relação à rentabilidade do negócio. Cada pessoa inscrita tem direito a comprar
40 gramas mensais, a US$ 1,30 a grama.
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