quinta-feira, 3 de agosto de 2017

CASO DE EXTORSÃO - Camilo Santana sobre policiais militares presos - 'Bandidos'

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O governador Camilo Santana ponderou que o Estado reconhece os policiais que agem de forma legítima e que investe na Segurança Pública

No dia seguinte à prisão de quatro policiais militares por extorsão, o governador Camilo Santana criticou duramente os profissionais de segurança, afirmando que a atitude do grupo foi igual a de "bandidos".
"Estou indignado com isso. É uma vergonha para o povo cearense. Esses profissionais não se diferenciam da atitude de criminosos, são bandidos da mesma forma do que os que estão cometendo crime".
O governador ponderou que o Estado reconhece os policiais que agem de forma legítima. "Eu sempre digo que o papel do policial é uma das profissões mais difíceis. O meu Governo sempre reconhecerá o trabalho desses profissionais que dedicam a sua vida para defender a vida do povo cearense. E tenho procurado fazer muitas coisas para dar as condições necessárias da Segurança Pública trabalhar. Mas, nesses casos (dos PMs presos), é o rigor da lei".
Investigação - Quatro sargentos da Polícia Militar foram presos em flagrante, na Avenida Osório de Paiva, em Fortaleza, na manhã da última terça-feira (1º), após investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Ceará (MPCE), em conjunto com a Inteligência da Controladoria Geral de Disciplina (CGD).
De acordo com o MPCE, os PMs Auricélio da Silva Araripe, Glaydson Eduardo Saraiva, Jeovane Moreira Araújo e Rilmar Marques dos Santos coordenavam uma organização criminosa que extorquia traficantes por recompensa financeira.
Por meio de interceptações aos telefones pessoais dos policiais, autorizadas pela Justiça, o MPCE descobriu uma negociação entre o sargento Araripe e um traficante que ia trair um comparsa, para que outro PM o extorquisse (o que a dupla chama de 'bote').

Os militares presos devem responder ao processo criminal, podendo serem punidos com oito a quinze anos de prisão; e ao procedimento disciplinar aberto pela CGD, podendo serem até demitidos da Polícia Militar.

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