O número confirmado de casos de
dengue, chikungunya e zika no Ceará em 2017 já soma 87.503. Juntas, as doenças
já mataram 70 pessoas. Os dados atualizados foram divulgados pela Secretaria de
Saúde (Sesa) na última sexta-feira (4) no boletim epidemiológico das
arboviroses.
A maior parte das contaminações
são por febre chikungunya. A doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes
aegypti, acumula 68.790 registros neste ano. O número representa mais do que o
dobro dos registros do estado em 2016, quando foram contabilizados 31.482
casos.
Com 60 mortes, a chikungunya
começou a crescer de forma significativa a partir da segunda quinzena de março.
Do total de óbitos, 26 foram mulheres e 34 homens. Fortaleza registrou mais
parte com 47 mortes, seguida por Caucaia (3), Acopiara (2), Beberibe (2),
Maranguape (2), Aracati (1), Morada Nova (1), Pacajus (1) e Senador Pompeu (1).
Até a última semana, 51 mortes haviam sido registradas.
Dengue - Neste ano, até o fim de julho, a Sesa já
registrou 18.268 casos de dengue. Deste montante, 63,7% aconteceram entre
pessoas de 15 a 49 anos, sendo as mulheres as mais atingidas. A arbovirose
apresenta alta incidência em 11 municípios do Estado. São eles: Acopiara, Alto
Santo, Brejo Santo, Farias Brito, Horizonte, Iracema, Quixeramobim, Tabuleiro
do Norte, Milagres, Fortaleza e Jaguaribara.
Até o último mês, 10 pessoas
morreram em decorrência dos sintomas da doença, sendo metade na Capital. Os
outros aconteceram em Itapajé, Caucaia, Maracanaú, Paracuru e Tabuleiro do
norte com uma morte cada.
Zika - Conforme ainda o boletim
epidemiológico das arboviroses, o Ceará confirmou 445 casos dos 2.989 suspeitos
em 2017. O sexo feminino é o mais atingido: 79% dos casos. Não há registros de
óbitos confirmados.
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