A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) divulgou nesta segunda feira (27) que a bandeira tarifária
para o mês de dezembro será vermelha, mas no patamar 1, com custo um pouco
menor, de R$ 3 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
Desde outubro, vigorava o patamar
2 na cobrança nas contas de luz, tarifa mais cara prevista na distribuição das
bandeira e que implica a cobrança de taxa extra nas contas de luz de R$ 5 a
cada 100 kWh consumidos, após reajuste anunciado em novembro. Em setembro,
vigorou na cobrança das contas de luz a bandeira amarela, que aplicou uma taxa
extra de R$ 2 para cada 100 kWh.
De acordo com a agência, houve
uma ligeira melhora na situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas. A
Aneel disse ainda que, embora não haja risco de desabastecimento, é preciso
reforçar as medidas para evitar o desperdício de energia.
Bandeiras tarifárias - O sistema
de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos
extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do
que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha,
amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de
geração.
A bandeira vermelha é acionada
quando é preciso ligar usinas termelétricas mais caras, por causa da falta de
chuvas. Segundo a Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo
real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o uso consciente. As
cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia
custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.
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